CRÔNICAS

Dessa COPA DO MUNDO não o que comemorar!!!!

Chegando do nosso Sítio Alagoinha (Zona Rural de Pau dos Ferros), lembrando de meu pai, Gonçalo Sampaio do Rêgo, nesse dia de finados, e muito revoltado com imagens que vi e vejo e com a lerdeza e com o atraso de muitas coisas nesse país!

Cadê o padre que fez greve de fome para NÃO haver transposição do São Francisco para proteger o rio? Ninguém pode processá-lo por danos morais, materiais, humanos, infanticídios mentais, redução da fauna e da flora do semiárido etc? Quantos anos ainda vamos esperar? Quanto miséria ainda vamos ter de ver? Quantos padres, pastores, professores, ambientalistas, advogados ainda vão dar showzinhos lá no sul, para evitar o "DESASTRE" de trazer água para o semiárido? E até quando vamos ficar submissos a situações como essas? Que povo é esse? O que nós somos mesmos? E como disse o amigo Fausto Magalhães, e por que ninguém faz greve de fome do lado de cá, nem padre nem nós, cidadãos comuns, para a situação ser resolvida? E por que ainda comemoramos com o dinheiro gasto com a copa do mundo?

O que o padre-grevista (e quem o apoiou) pode fazer, nesse momento, para evitar mortes em massa de animais no semiárido?; para evitar crianças pobres bebendo água de péssima qualidade? Ou as crianças de nossa região podem sofrer fome e sede, desde que os animais ribeirinhos da parte baixa do Brasil estejam felizes, com rio indo pro mar? Que país é esse?!!

E ainda há muita gente do sertão contentíssima com a copa do mundo, com os milhões investidos no litoral maravilhoso (recursos federais, estaduais e municipais) para construir arenas, viadutos, metrôs, ajudar os empresários da rede hoteleira e na estruturação dos shoppings para recebimento dos turistas! Enquanto isso, muita gente sertaneja ainda se encontra na miséria da falta d`água, esperando a chuva. E é dito que não há dinheiro suficiente para transposição, dessalinizadores, para resolver com rapidez adutoras, poços profundos, instalar poços já cavados etc. 

E, nós, esperando a água da chuva para tomar banho, para beber, para salvar uma planta, para evitar a morte de um animal, para garantir a vida um bicho bruto (inocente), esperando a chuva para não sair, do banho, fedendo para o trabalho, para o cemitério ...

Dessa copa não tenho o que comemorar ... Contra essa situação em que estamos vivendo temos que nos rebelar!


Um texto do Dr. Gilton Sampaio



HONRADEZ

Acredito que aqueles que acompanham o ESPORTE SANTANENSE ou aqueles que me conhece, sabem da minha paixão pelo Esporte, sobretudo, no âmbito amador. Assim como eu, existem diversos sujeitos que compartilham desta admiração, um deles, chama-se Zilvaci Fernandes, narrador, cronista e apresentador esportivo, natural de Água Nova/RN e "naturalizado", por seu coração, em Riacho de Santana/RN. Pouco tempo após estabelecer o primeiro contato com este sujeito, passei a "trocar figurinhas" com ele acerca do mundo esportivo e, quando menos esperava, estava fazendo par com o mesmo em transmissões esportivas e em programas esportivos através de radiodifusão na Região do Alto Oeste Potiguar. Contudo, ninguém consegue entender a complexidade do ser humano e, com o decorrer do tempo, esta aproximação foi se distanciando. Até que, por motivos que podem ser considerados banais, rompemos completamente os laços de afinidade e assim permanecemos por um longo período de tempo. Inclusive, como "dois moleques brigões", utilizávamos os meios de comunicação de que dispúnhamos para "trocar" provocações e tentar desqualificar um ao outro - coisas típicas deste animal ignorante que é o ser humano, pois, cada um sabia da qualidade do outro, pelo menos eu, não tinha como subtrair o talento natural que Deus o concedera.

E o tempo passou, até que, há pouco mais de um ano, no dia 11 de fevereiro de 2012, após estarmos juntos e distantes ao mesmo tempo na transmissão de uma festa esportiva promovida pelo grande Luizão, na Vila Pitombeira-Luis Gomes/RN, Zilvaci se dirigiu a mim dizendo que tinha algo a dizer-me. Confesso que não esperava, mas o mesmo pediu-me desculpa pelos erros cometidos, propôs reatarmos o contato e reconheceu o que tínhamos, ambos, internalizado, de que não havia sentido algum este distanciamento, uma vez que defendíamos uma causa em comum. Eu cheguei a ficar um pouco desnorteado com esta atitude humilde e honrada, digna de grandes. Naturalmente, aceite de pronto, afinal, quem seria eu para dizer não a um ato tão nobre? Não poderia de forma alguma.

Evidentemente, não sejamos hipócritas, uma reaproximação nestes moldes requer tempo. E foi isto que aconteceu! Aos poucos fomos nos reaproximando, até chegar ao ponto de, convidado por Zilvaci, voltar a atuar junto a ele em transmissões esportivas e programas de rádio. E, mais recentemente, fiquei extremamente feliz quando o mesmo me propôs uma parceria com o seu blog: O ESPORTE EM FOCO. Novamente aceitei de pronto! Tanto é que nosso link já está em seu espaço há alguns dias, todavia, não poderia colocar o seu blog em nossa lista de "jogadores" sem antes fazer estes comentários.

Quer saber? Amigo Zilvaci, é uma satisfação imensa voltar a trocar figurinhas contigo. Espero que, desta vez, esta parceria perpetue até que a nossa força vital se estinga.  Se Deus quiser, em breve, nos reencontraremos e, lhe parafraseando: "Um abraço super carinhoso!!!

Jandeilmo Cleidson
Editor Chefe


POÇO DE HEGEMONIA 
(Sobre a decisão da I Copa Santanense de Futebol de Minicampo)

Poço! Neste período de dura estiagem que assola o Nordeste, sobretudo o Sertão a perfuração de poços tem sido a melhor solução ou a salvação de muita gente. Mas o vocábulo "Poço", em diversas ocasiões, é utilizado para dar nome a lugares. Por exemplo, em Goiás, existe um "de Caldas", na Paraíba, existe o "José de Moura" e o Dantas. Aqui em Riacho de Santana/RN, além do Poço, outra depressão, uma Lagoa, é designada para armazenar o material sólido e firme que completa sua denominação - Pedras! Mas é do Poço, o de Pedras que queremos falar. Até aqui muitos devem está se perguntando: O que tem haver esse negócio de denominação com futebol? No nosso caso, tudo! É que, nos últimos dois anos o Poço de Pedras tem sido "uma pedra" na chuteira dos seus oponentes. A equipe comandada por Pedro no ano de 2011 foi campeã, de forma invicta, do campeonato municipal de futebol - a Copa Paulo Barbosa, e assim permaneceu durante muito tempo.

Mas, como diz o ditado bíblico que "depois da tempestade segue-se a bonança", tudo pode levar a crer que o oposto também é verdadeiro. Depois de se manter no patamar mais elevado do futebol santanense, o Poço de Pedras participou da Copa Primo Fernandes de 2012 e, junto com a eliminação precoce logo na 1ª fase, vieram as desavenças internas. Estas discussões intrínsecas aliados a motivos extrínsecos, fizeram com que o elenco se dividisse. Pronto! Futebolisticamente falando, as "Pedras do Poço" se dividiram. Surgiam então outros questionamentos: Onde ficaram as mais fortes? Para onde foram as mais fracas? Com as dúvidas, também surgira uma "quase" certeza: A soberania do Poço de Pedras no futebol havia chegado ao fim. As rochas reunidas que formavam um corpo uno e sólido, haviam-se partido, tornando-se mais vulneráveis a "água" do outro dito popular.

Pouco depois, o time do Poço de Pedras 2, ganhara independência, e tornara-se o Independente, uma boa equipe, mas nada comparada aquela "pedreira" que era o Poço de Pedras, que por sua vez, manteve a nomenclatura representante da comunidade, assim como uma boa "estrutura rochosa", porém, para obter êxitos, sempre precisava trazer "granitos" ou mesmo "rochas grandes e firmes" de outros locais. Além disto, constantemente via-se um "pássaro noturno" voando durante o dia com as cores da equipe. Por estas e outras, havia-se a "quase" certeza descrita anteriormente. Porém, onde há um "quase" não há um "certo".

Veio então, no finalzinho de 2012, o ano em que o mundo "quase" acabou, a Copa Santanense de Futebol de Minicampo. Participando desta, as duas equipes: O Poço de Pedras, que como reforço trouxe uma pedras firme, potente e eficiente, chamada de Naldo, e o Independente, que não quis depender de "estruturas exteriores". E assim foram para a disputa. O Poço de Pedras não encontrou maiores dificuldades para passar da 1ª fase, em 1º do seu grupo. E, sejamos sinceros, nas quartas de finais e nas semi, também não. Enfim, trilhou um caminho, onde não haviam "pedras" muito resistentes para chegar a final. O Independente, por sua vez, se classificou para as quartas, na sua última partida da fase inicial, com um sofrido 00x00 com uma "pedreira" - Os Amigos. Também não encontrou "calcário" nas quartas, passando no sufoco pelo Paul. Sufocada também foi a semifinal que disputou, diante de um verdadeiro "lajeiro": O Papaléguas. Portanto, isto nos leva a crer que seu caminho até o embate final foi bem mais turbulento.

Mas, o fato é que o Poço de Pedras, mesmo dividido, estará, mais uma vez, em uma final de campeonato em Riacho de Santana. Contra quem? Ora! Contra ele mesmo! E, como reza aquele aquele outro ditado que "até as pedras se encontram", quis o destino que as Pedras deste Poço trilhassem caminhos que lhes permitissem este desfecho - pela 1ª vez se reencontrar, só que em lados opostos. Assim, aquela história de que "depois da bonança vem a tempestade", pelo menos neste caso, não se confirmou. Pelo resultado, temos que concordar que, atualmente, o Poço de Pedras detêm a hegemonia do Futebol Santanense. Afinal, contra fatos, não há argumentos!

Ah! O animal noturno a que me referi, é uma "Coruja".

Prof. Jandeilmo Cleidson (Cleidão)
Editor Chefe



ESPÍRITO ESPORTIVO


Uma coisa é você pesquisar, buscar os resultados, imagens e outros dados de jogos profissionais ou acompanhar um jogo pela televisão, sentado tranquilamente na segurança do lar. Outra coisa totalmente distinta é você acompanhar, no local da partida, um clássico do futebol de alto rendimento. Foi assim domingo passado (29) quando estivemos na capital potiguar assistindo ao maior clássico do futebol potiguar. Já na chegada: O congestionamento; a euforia, às vezes até exagerada, de alguns; a verdadeira "operação de guerra" montada pela PM (cavalaria, cães, viaturas - muitas e, muito mais). Dentro do estádio, a vibração, os gritos de guerras, as emoções... No início, tensão e, até um certo temor pelas histórias ouvidas e vistas pela televisão, depois, arrepios, adrenalina a mil - sensações indescritíveis. Não são todos os amantes do futebol residentes no interior do interior que possuem a oportunidade de experimentarem este tipo de emoções. No meu caso, já acompanhara grandes jogos, inclusive, do campeonato brasileiro das Séries B e A, para citar: América 00x01 Flamengo, no extinto Estádio João Machado - Machadão, no ano de 2008. Porém, um clássico local, com rivalidades, história e, diversos outros temperos, é outra história. Uma situação, comum para alguns, porém, totalmente nova para mim e desconhecida para muitos. É algo incrível! Sensacional! Não há dinheiro que pague tais emoções!

Infelizmente, há o outro lado, o da selvageria humana. Tivemos sorte de, neste partida, além do belo espetáculo esportivo, não haver nenhum tumulto, talvez até em virtude do forte aparato de segurança que a polícia militar precisou montar para a ocasião, coisas que seriam desnecessárias se, todos os que fossem aos Estádios o fizessem para torcer pelo seu time de coração, esquecer a outra torcida e, não seria nada inconveniente, saírem juntas, conversando após o jogo. Contudo, presenciamos, pelo clima, pelos depoimentos, que a realidade é bem diferente. O taxista que nos levou ao estádio, afirmou que "quando estas duas equipes se encontram, a cidade vira um verdadeiro caos..." O que nos conduziu de volta, contou uma história, no mínimo, inusitada. Segundo ele, um dia fez uma corrida com uma integrante da torcida organizada Máfia Vermelha, do América e, ela declarava a todo instante o quanto era grande o seu amor pelo time o qual seria capaz de dar a vida por ele. Então, o taxista perguntou-a o nome do goleiro americano, advinha... a torcedora "fanática" não soube responder. É isto que acontece muito. Vândalos disfarçados de torcedores vão aos estádios e, pode ter certeza, mal prestam atenção naquilo que ocorre dentro de campo. Estes "selvagens" preferem digladiarem-se, dando provas de que o ser humano é o mais irracional dos animais, pois é o único que proporciona a violência sem motivo aparente. Para nossa tristeza, assim como a de muitos, a paz nos Estádios é coisa do passado, ambos os taxistas, tanto o da ida quanto o do retorno, declararam não possuírem coragem de assistirem, de dentro do estádio, um jogo destes. E olha que estamos falando de Campeonato Potiguar! Imaginem vocês, por exemplo, um Inter x Grêmio, um Corínthians x Palmeiras, um Flamengo x Vasco... O que a televisão mostra não chega nem perto do que é na realidade. É lamentável que algo tão grandioso como o futebol, tenha adquirido tais proporções e se tornado perigoso, temeroso e, por tudo isto, repudiante para alguns.

No nosso meio, no âmbito amador, felizmente, ainda existe muito do verdadeiro espírito esportivo - o de integrar, de unir... Para exemplificar, no dia 22 passado, a Caiçara, vice campeão municipal de Riacho de Santana/RN fez sua confraternização e, na ocasião estiveram presentes diversos integrantes do Poço de Pedras I, o campeão e seu adversário da final. No último sábado (28) foi a vez do Poço de Pedras comemorar o título e, entre os convidados, haviam muitos jogadores da Caiçara. Neste pequeno pedaço de mundo, estas e outras equipes dão exemplos de como deveria ser o esporte: Dentro de campo, que vença quem for melhor, mas fora dele, a amizade e a integração devem sempre se sobressair sobre qualquer coisa. Este é o verdadeiro ESPÍRITO ESPORTIVO!

Jandeilmo Cleidson (Cleidão)
31/01/2012 - 21h35min (pelo meu)





CONQUISTA PESSOAL E DESABAFO

      O ser humano vive, ao longo da história, em busca da felicidade ou, de no mínimo, motivos para se alegrar. Por isto, durante toda a vida, se propõe a desafios, os quais, quando superados, ou quando se alcança uma vitória, por mais insignificante que possa parecer para alguns tolos, intimamente, sabe o quanto foi merecedor, o quanto é capaz e que, muitas das vezes, ainda pode voar muito mais alto. No caso deste humilde cidadão santanense, em específico, não é diferente. Sou mais um batalhador para o qual a vida nunca foi fácil, tendo que "liquidar" diariamente um rei (da selva) em nome da minha sobrevivência e dos meus. Para ilustrar, darei dois exemplos.
   Após concluir um curso de graduação em Ciências Econômicas, fiquei desnorteado, sem saber para que rumo seguir e, aliás, sem saber nem porque havia cursado este bacharelado. Assim, em 2004, surgiu a possibilidade de prestar novo vestibular, desta vez, para Educação Física e, como sempre fui fascinado por Esportes, não hesitei em fazê-lo, mesmo sem grandes pretensões. Quando surgiu o resultado, qual não foi a minha surpresa, fui aprovado na 1ª Colocação Geral (entre cotistas e não cotistas). Assim, cursei-o e, ao término, deparei-me com a dura realidade de, talvez por possuir uma ideologia diferente daquilo que alguns poucos desejassem ou, por enxergar além da "ponta do iceberg" não fui valorizado em meu querido torrão natal, o qual tanto estimo, mesmo tendo participado de diversas conquistas no meio esportivo. 
      Com a vida seguindo o seu curso normal, comecei a trabalhar na minha área em outro município em uma instituição privada de ensino, por sinal, considerada a melhor da região. Procuro ser e, acredito que seja, profissional ao extremo, porém, se tratando de JERN'S, especificamente, não é a mesma coisa quando defendes as cores da sua "pátria mãe". Por este posicionamento considerado radical por alguns, e, talvez por algum temor, sempre procuram excluir-me do meio esportivo santanense, porém, nunca conseguiram e, a menos que eu queira, nunca conseguirão. Por que esta afirmação? No último dia 20 de novembro participei de um concurso público para Professor de Educação Física da rede estadual de ensino do RN. Fiquei apreensivo antes da realização do certame, uma vez que, praticamente, não havia me preparado. Contudo, uma coisa sempre fiz, solicitar a ajuda do Soberano, do Criador, do único Deus do Universo. E, estranhamente, ao receber a prova, verifiquei que a mesma, parecia ter sido elaborada para eu responder, pois, de 50 questões, acertei 47. O resultado parcial saiu na última terça (20/12) e, mais uma vez, o nome Jandeilmo Cleidson" ocupava a 1ª colocação. Além de alegrar-me, realizar uma breve comemoração, não poderia deixar de agradecer ao Criador, o qual torno a fazê-lo. MUITO OBRIGADO, PAI!
      Evidentemente que não é a classificação final, mas, certamente, figurarei entre a lista de aprovados e, dependendo da colocação, terei a "regalia" de escolher a escola onde atuarei. Portanto, acredito que o resultado deste processo seletivo serve como demonstração para aqueles parasitas covardes sem rosto, que há bem pouco tempo através de meios virtuais rotularam-me por a qualidade que melhor lhes descreve - INCOMPETENTE. Muitos destes, jamais conseguiram e, dificilmente conseguirão passar em um Concurso Público, a não ser a nível municipal por meio de apadrinhamento.  
      Porém, este sentimento é compreensível neste tipo de ser e, nos próximos dias, nas redes sociais as quais faço parte, terão a seguinte frase de exposição. "Concurso SEEC/RN 1º colocado - galerinha da Angelina Gomes, vamos voltar aos 'tempos áureos'"? Pode ser que haja até uma grande modificação quanto ao resultado final, mas, até lá, naturalmente, serei feliz...



     INGRATIDÃO, INSENSATEZ E FRAQUEZA

Não há recompensa maior para um homem (falo de Homem) que o reconhecimento e gratidão por algum feito realizado. Não há dinheiro que pague o elogio que seja atribuido a um trabalho bem feito. Porém, muitas vezes, por mais que se esforçe, que se tente fazer bem feito, por mais zelo que se tenha, ainda existem aqueles que, por motivos fúteis, inacatáveis e quase inexistentes, procuram desqualificar algo que realize. Na maioria das vezes, simplesmente por não concordarem com o seu pensamento, com o fato de você ter liberdade de pensar, de não possuir, como muitos, uma mente aprisionada pelas velhas ideologias e utopias estabelecidas ainda no período feudal com o surgimento da classe burguesa. Estas pessoas, defendem e expressam apenas aquilo que agrada ou, no mínimo, que não desagrade àqueles a quem vivem a "lamber as partes íntimas". Um olhar mais atento sobre estas pessoas pobres de espírito causa uma dó "medonha" deles. Seres dotados de um raciocínio linear, que, procuram apedrejar quem ousou olhar para o outro lado das sombras, sair da caverna, e ter contato com a verdadeira luz que, ao princípio, ofuscou sua visão (Platão - Mito da Caverna). Assim vivem e, provavelmente, viverão, na escuridão, amparados pela sombra de quem possa fornecê-la. Lamentável!

Não é novidade para alguns que eu, a pedido de Antônio Barbosa, elaborei, ou melhor, reeditei um regulamente elaborado por mim anteriormente, para o que viria a ser o "Regulamento Geral da I Copa Municipal Paulo Barbosa", com o cuidado de deixar, até as vígulas, em seus devidos lugares. A idéia e iniciativa do dirigente do Arsenal de promover um campeonato municipal de futebol, fora acatada e bancada, porém, após isto, Antônio Barbosa foi jogado para escanteio. E, os novos condutores da competição, que se desmancham em "rasgação de seda" e "vagos elogios" uns aos outros, fizeram questão de esquecer de quem redigiu o conjunto de normas que ditaria a competição. Se pouparam ao trabalho de dizer um simples muito obrigado que, já estaria de muito bom tamanho, pois, meu único objetivo era e sempre foi, contrubuir da forma que posso ou, que me permitem, com o ESPORTE SANTANENSE. Mas, tudo bem! Esta era só uma "ranzinha" diante de outros "Bufos spp" que digeri nos últimos dias. Este fato não me incomodaria, já que incidia sobre mim a certeza de cumprimento da minha parte.

Porém, recentemente, tomei conhecimento de um episódio que me deixou decepcionado - mais ainda. O Art. 10 do referido regulamento por mim elaborado, trata dos critérios de desempate para a 1ª fase, caso duas ou mais equipes venham a empatar em número de pontos e, o 1º critério é o "confronto direto", se a igualdade for entre duas equipes. Contudo, a equipe do Catolé (Grupo B) que vencera, na 2ª rodada, o Caiçara por 06 x 01, mas que perdera na 1ª por 02 x 00 para o Força Jovem e, que por força deste artigo, ocupa a 2ª colocação no grupo, passou a questionar o critério, classificando-o de injusto, equivocado, etc. Ora, bem sei que todo o regulamento foi lido, caractere por caractere, no Congresso Técnico da competição e, na ocasião, nenhum dos dirigentes presentes, contestou este critério. Só agora, na 2ª rodada, depois de uma situação que, no caso, desfavorece uma equipe, seus membros estão a contestá-lo?
Tenha santa paciência!...

Com desapontamento soube que, recentemente, um sujeito que não vale a apena citar o nome, aproveitou-se deste descontentamento do Catolé para, falando a um grande público, "descer a ripa" no referido artigo. Motivo? Simples! O mesmo ter sido elaborado por este que vos escreve, a quem o mesmo vive tentando desqualificar. Soube também que o referido documento foi comparado com o regimento de um campeonato de uma cidade visinha, o qual foi enaltecido por ele e que, no artigo que trata de desempate, versa o seguinte: 1º critério: número de pontos; 2º: número de vitórias...
Ora, se o número de pontos conquistado por duas equipes é critério de desempate, em que estas irão empatar? Creio que antes de se elogiar ou criticar algo, necessário se faz uma análise mais criteriosa para não se incorrer o risco de parecer-se injusto. Mesmo porque, cada competição tem o arbítrio de ter suas regras específicas e, ao meu modo de ver, o regulamento citado por este rapaz, não pode ser tomado como exemplo incontestável a ser seguido, em um campeonato que possui duas fases de grupos. Além do mais, se for para comparar, darei dois exemplos de competições de grande dimensão e repercursão mundial:

"Na primeira fase, o critério de desempate obedece à seguinte ordem: confronto direto..." (Liga dos Campeões da Europa 2011)

"Em caso de empate, os critérios de desempate são confronto direto, saldo de gols no confronto direto, gols marcados fora de casa no confronto direto, saldo de gols geral, número de vitórias e número de gols marcados, nesta ordem". (Campeonato Português 2011).

 Creio que as referências supracitadas são bem mais fortes. Não achas? Mas, sempre fui e serei a favor da liberdade de opinião e de expressão. Cada um é livre para elucidar e difundir sua opinião a respeito de algo. Esta é a minha!
O Esporte Santanense é um espaço livre para opiniões, inclusive, divergente das nossas. Diferentemente de muitos, que tentam ocultar aquilo que os desagradam, aprendemos que é da pluraridade e diversidade de pensamentos e idéias que se constrói o conhecimento. É bem verdade que, para se ter a capacidade de formular uma opinião, necessário se faz que seu pensamento não seja aprisionado; que se possua capacidade de raciocinar algoritmicamente. E isto, infelizmente, é uma virtude de poucos.
Há um velho dito popular que reza: "Devemos nos encostar em árvores que possua sombra abundante". Eu o modificaria para o seguinte: "Os fracos carecem encostar em árvores sombreadas, pois os fortes, constróem o seu próprio abrigo".

Jandeilmo Cleidson (Cleidão)

O ESPORTE NA INFÂNCIA PODE SER PERIGOSO

Sabemos que o Esporte pode ser utilizado como um elemento formador do caráter, da personalidade, enfim, do cidadão ou cidadã no geral. O Esporte consiste naquele "algo" mágico capaz de nos arrebatar momentaneamente do nosso eu, nos elevando a dimensões inimagináveis. O esporte vicia, seu efeito é semelhante ao êxtasi, porém, totalmente ao contrário desta última, é uma droga saudável, talvez a única, pelo menos que eu conheça. Tivemos a oportunidade de reafirmar tais conceitos ontem (09/09) quando acompanhamos e colaboramos na arbitragem das finais dos Jogos Interclasses da Escola Municipal João Bernardino de Lima 2011. Impressionava a forma como os meninos e meninas envolvidos na disputa se doavam, se empenhavam... Como a torcida, mesmo composta, na sua maioria por crianças, vibrava pulava... Os professores, que comemoravam cada gol realizado pelos seus pequeninos que, muitas vezes nem atendiam a sinalização sonora do apito do árbitro, não querendo parar de jogar. Era divertido e emocionante para quem, como eu, é apaixonado pelo esporte, sobretudo na base.
Porém, também não pude deixar de observar alguns aspectos preocupantes do evento:
A torcida, mesmo de crianças, que apoiava a equipe pela qual torcia, também vaiava os gols do outro time, que, praticamente, não possuía adeptos. Isto me comovia por deveras, uma vez que os meninos, mesmo marcando gols, mas, pelo fato de não agradar a platéia, não expressavam semblante de contentamento esperado em seus rostos. Assim, sozinhos, sem apoio, vaiados por marcarem gols, nem eles conseguiam vibrar quando logravam êxitos nas tentativas de converterem tentos. 
E depois, quando o jogo foi encerrado, que o "time da massa" saiu vitorioso, fiquei observando os demais pequeninos, que ficaram descontentes, desnorteados, desapontados com o resultado. Todas as honras foram para a equipe campeã! Esperei que algum professor, funcionário, algum educador fosse parabenizar-lhes pelo bom jogo, pela luta, pelo empenho demonstrado durante a partida. Mas, a professora que aproximou-se deles, foi para recolher os coletes que utilizavam como uniforme. Nenhum: parabéns, o jogo foi bom! Nenhum: valeu o esforço! Nenhum: o jogo foi bom, é assim mesmo, outro dia ganharemos! Então, como percebi que não haveria este consolo tão necessário para o processo de formação daqueles pequeninos, tomei a iniciativa e o fiz me aproximando de alguns, parabenizando-lhes, elogiando-lhes, conformando-lhes naquele momento que, para crianças nesta faixa etária, tem um significado enorme. Era o mínimo que poderia fazer.
Contudo, acredito que o motivo deste fato seja a ausência de uma figura importantíssima, para não dizer indispensável em momentos como este - O Educador Físico. Este profissional sim, saberia como agir neste momento, pois tem respaldo e conhecimento do papel que o esporte exerce no indivíduo, desde a primeira infância ao nível profissional, ele teria feito toda a diferença na ocasião. Eu, como mero expectador e blogueiro esportivo, assumi tal responsabilidade. Dada a minha formação profissional, vi que jamais, sob circunstância alguma, poderia simplesmente ignorar, e afastar-me. Creio que cumpri meu papel, meu dever de Educador Físico.
Portanto, é preciso que os educadores tenham o máximo de cuidado sobre como lidar com o esporte na infância e, se for no âmbito educacional então... Deve-se ter a preocupação de utiliza-lo como elemento formador do caráter, do companheirismo, do espírito de equipe, da socialização, etc. Pois, infelizmente, o que acompanhamos com tristeza, mesmo em meio escolar, é uma tentativa de profissionalização precoce da garotada ou, simplesmente, uma esportivização da recreação.
Colegas Profissionais de Educação Física - Atentai-vos! Não deixemos que corrompam nossas crianças!

Jandeilmo Cleidson
Educador Físico




MECÂNICOS DO CORPO E DA MENTE
 

Quem são estes profissionais?

Geralmente, atuam nos “bastidores” Mas, sem eles, nenhum dos grandes espetáculos esportivos seriam possíveis. São eles os responsáveis pela parte mais árdua, rejeitada e ingrata da preparação de atletas de elites: o condicionamento físico.

E na base? Eles estão lá. Se encarregando da iniciação, do desenvolvimento, do encaminhamento, enfim, da formação integral, não apenas do atleta, mas do cidadão, do homem, da mulher, emancipados, críticos, conscientes, capazes de opinar e intervir em seu meio social.

Como educadores, geralmente são os mais queridos pelos alunos. Seu trabalho é proporcionar, justamente, a diversão. Quebrar a rigidez e monotonia com a qual os alunos se deparam, diariamente, no cotidiano escolar. Com eles, os alunos se divertem! Porém, jamais deixam de lado um dos seus papeis primordiais – o de educar. Para tal missão, dispõem de uma ferramenta crucial que, se bem utilizada, é capaz de realizar verdadeiros milagres: O movimento.

E quando alguém não está se sentindo bem consigo mesmo. Quando as pessoas olham no espelho e visualizam uma imagem distinta daquilo que almejam, eles são os primeiros a serem procurados. E, muitas vezes, tornam-se conselheiros particulares, indo além do ego, chegando ao superego do ser humano.

Ainda há aquelas pessoas que possuem, aos olhos da maioria, limitações físicas. Para os outros, estes indivíduos são incapazes de realizar de atividades físicas ou praticar esportes. Mas eles, enxergam nestas pessoas, verdadeiros potenciais e procuram aprimorar seus talentos, muitas vezes natos, mas oprimidos. Foi assim que surgiram as para-olimpíadas. Pelo fato destes profissionais acreditarem que todos possuem potenciais para a prática desportiva, quando a sociedade costuma marginalizar seres considerados “limitados”.

A missão deles é árdua, porém o resultado é prazeroso. Sem eles a vida não teria a mesma graça, o mesmo, sabor, a mesma magia presente nas brincadeiras infantis, nas grandes decisões esportivas, nos espelhos dos fisiculturistas, na auto-estima de quem conseguiu perder peso, melhorar sua imagem no espelho, etc.

Por tudo o que foi dito e, também por aquilo que não recordamos no momento, uma vez que o leque de atribuição destinado a estes profissionais é imenso, devemos tirar o chapéu, colocar o tênis, o short e a camiseta, e derramar suor do nosso rosto e do nosso corpo para parabenizá-lo. Não apenas no dia de hoje, mas, em todos os dias do ano, pelo que ele representa para a sociedade, pelo seu papel crucial na formação do corpo e da mente dos indivíduos.


1º DE SETEMBRO: DIA DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA
PARABÉNS A VOCÊS!

PARABÉNS PARA NÓS!



Jandeilmo Cleidson – 01/09/2011: 10h01min (pelo meu)



CAMPEONATO MUNICIPAL: QUE BOM!

Que bom! Finalmente, depois de 05 anos, parece que Riacho de Santana terá, novamente, um Campeonato. 

Que bom! Pois nós, que acompanhamos constantemente o ESPORTE SANTANENSE e da Região, sabemos da fundante importância de um evento desta magnitude, sabemos do envolvimento dos jovens, dos adultos, dos trabalhadores que, na ocasião da disputa, se transformam em atletas, vestindo e defendendo com afinco as cores da camisa que encobre o vosso tronco. Há também o envolvimento da população, que acompanha os jogos, torce, vibra, vaia, se emociona, etc. Se envolvendo, de fato, e de coração, na disputa. Sendo esta, mais uma opção de lazer para uma localidade onde estas são limitadíssimas. 

Que bom! O envolvimento do poder público, pois sabemos que uma realização deste dipo gera dispêndios, que, em um lugar como Riacho de Santana, outra instituição jamais teria condições de arcar com os mesmos. Somente o próprio povo santanense, por meio dos seus recursos, recebidos, guardados e administrado pelos gestores municipais, possui condições de bancar o evento

Uma pena que a iniciativa não tenha partido desta esfera (poder público)! Foi preciso um particular, um cidadão comum, que, mesmo com conhecimentos limitados mas, apaixonado por esportes, tivesse a atitude corajosa de encarar esta empreitada. Antônio Barbosa, conte também conosco para o que, dentro de nossas limitações, pudermos ser útil. Afinal, como você, também fazemos do Esporte uma de nossas maiores paixões!
 Jandeilmo Cleidson (Cleidão) - 17/08/2011


QUEM TERÁ FEITO O MILÉSIMO?

No dia 19 de novembro de 1969, às 23h11min, em uma partida contra o Vasco da Gama, válida pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o campeonato brasileiro da época, ocasião em que Santos venceu por 2 a 1.  Aos 33 minutos do 2º tempo, Edson Arantes do Nascimento – O Pelé, cobrando pênalti, marcou o milésimo gol da sua carreira enquanto jogador profissional de futebol.
No dia  20 de maio de 2007, no Estádio São Januário, às 19h17min, também de pênalti, aos 02 minutos da segunda etapa, em uma partida diante do Sport de Recife válida pelo campeonato brasileiro, foi a vez do baixinho Romário completar seus mil gols enquanto profissional.
No dia 17 de maio de 2011, após 27 dias existência, o blog Esporte Santanense chega aos seus mil acessos. Evidentemente que não é uma comparação com os feitos dos dois gênios citados acima, afinal, apertar algumas teclas e acessar um ambiente virtual é fácil, porém, marcar um gol, frente a um adversário que faz tudo para impedir, vai tentar! Para eles sim, eles faziam esta tarefa parecer “fichinha”, porém, para a maioria das pessoas…
Entretanto, diferentemente da genialidade dos astros acima, que foi e ainda é evidenciada e reverenciada em todo o mundo, ficamos nos perguntando: Quem terá feito o milésimo acesso? De quem foram os dedos que digitaram nosso endereço e, quando a barra de rolagem lateral deslizou de forma descendente, o nosso contador de acesso registrou 1000? Qual terá sido o teclado? Em que monitor este número foi visualizado? Estas são apenas questões que aguçam a imaginação e despertam a curiosidade destes humildes blogueiros.
Nossa intenção com a ilustração acima é demonstrar a credibilidade que estamos, aos poucos conquistando junto aos internautas de todo o Alto Oeste Potiguar, sertão paraibano, cearense e de “nativos” da terrinha santanense que habitam em outros lugares do país. Sabemos, ainda é pouco se comparado a outros ambientes da net ou mesmo da Região. No entanto, vale salientar que não estamos nem “engatinhando” ainda somos bebês e, esperamos crescer, progredir, melhorar…
Mas, mesmo precoces, se fizermos os cálculos, iremos chegar a uma quantidade, considerando o total de dias, que beira a média dos 40 acessos diários e, se considerarmos que, o público leva, pelo menos uns 10 dias, para tomar conhecimento da existência do portal, este número eleva-se para mais de 50. O que, de acordo com o nosso objetivo, pode ser considerada uma quantidade excelente para início de conversa, ou melhor, de postagens.
Por tudo isto gostaríamos de agradecer a você torcedor, você amante do esporte, você internauta que nos visita constantemente buscando informações acerca do esporte local, regional e estadual – nossos três pilares principais. É por você que dedicamos diariamente parte do nosso tempo a este portal, seja utilizando-se de todos os meios disponíveis na busca da informação precisa; seja correndo atrás da notícia esteja ela onde estiver; seja registrando, através de imagens, a disputa, a magia e a simplicidade que só se encontra no esporte amador; seja editando e postando tais informações; etc. Pois acreditamos que você, que nos acessa, merece uma notícia de qualidade, com uma linguagem acessível, clara, coesa e objetiva. Você merece o melhor!
Finalizamos, deixando ao nosso leitor uma simples mensagem, formada apenas por dois vocábulos, mas que, ao nosso ver, possui uma profundidade inatingível: MUITO OBRIGADO AMIGO! MUITO OBRIGADO AMIGA! Continue conosco, você é a razão de existirmos.

Jandeilmo Cleidson


*UMA CRÔNICA DE UM ALECRINENSE ALIVIADO:

ALÍVIO E HONRAS AO VERDÃO.

Não se podia, em apenas um dia jogar fora 96 anos de história. É bem verdade que a série B do estadual não seria o fundo do poço, pois equipes como o Potiguar de Currais Novos, Centenário pauferrense e Palmeira de Goianinha já estiveram lá e nem por isso estão falidos. Mas pela história que o verdão tem, a primeirona é o seu lugar.
Enquanto a bola rolava em Mossoró, torcedores no céu e na terra faziam preces. Na parte de baixo sofria José Cícero (eu), Prof. Douglas, Daniel (intertv), Normando Bezerra, João Felipe (salesiano), Delgado, Seu Mário e outros milhares de fiéis. No andar de cima, Café Filho, Monsenhor Walfredo Gurgel, cantor Carlos Alexandre, ex Senador Carlos Alberto e muitos outros. E ai? Como está o jogo?
O Baraúnas fazia 1 x 0... e em Pau dos Ferros? 1 x0 para o Centenário... e em Assu? Potiguar faz 2 x 0...meu Deus do céu, descemos, descemos, porém daí a pouquinho...gol, gol, gol, gol, goooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooolllllllllllllllllllllllll!!!
Fabinho para o Alecrim...quanto tempo falta prá terminar?
sei lá...não! Acabou, acabou...o verdão se salvou...
Fiéis do céu e da terra agradecem a São Pedro, nosso padroeiro.
Alvinegros (ABC) x Pakitas(América), vocês vão ter que nos engolir...
Na série D, triunfaremos, pode aguardar.
Dá-lhe verdãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao!!!
José Cícero



AMÉRICA: HONRAS AO ESPORTE SANTANENSE
Gostaria imensamente de realizar a primeira postagem deste portal com uma notícia que enaltecesse o Esporte Santanense - e o farei!

Sábado passado (16/04) estive em Luis Gomes/RN com o intuito de acompanhar a última partida da primeira fase da IX Copa Primo Fernandes - o maior campeonato de futebol amador do Alto Oeste Potiguar, da equipe do América, da cidade de Riacho de Santana. Meu deslocamento até aquela cidade se deu em virtude de acreditar piamente que a equipe santanense, que necessitava vencer para conseguir avançar na competição, pudesse fazê-lo, mesmo porque conheço o potencial de todos os jogadores que estariam em campo, inclusive, estive presente quando alguns deram seus primeiros chutes fora dos campos santanenses quando comandei equipe juvenis nos Jogos Escolares do RN.

Pois bem, quando cheguei no local da partida, a mesma já estava acontecendo e, ouvi, meio sem querer, alguns torcedores comentando que, jogadores da equipe da casa tinham afirmado que, o jogo não passaria de um "treinozinho". Porém, o que se via em campo era muito diferente. Logo na minha chegada a equipe santanense abrira o placar com um gol de Dan, o qual só tive tempo de presenciar o goleiro indo buscar a bola no fundo das redes e, vibrar com o gol. Me posicionei à beirada de campo e, pude acompanhar um jogo equilibradíssimo, com oportunidades de gols para ambas as equipes. O "todo poderoso" abacaxi, uma equipe, visivelmente mais entrosada, possuía enormes dificuldades de penetrar no sistema defensivo alvirrubro, que fazia uma marcação eficientíssima. O ataque, por sua vez, levava perigo em contra-ataques ligados por um meio campo que dava agilidade as saídas de bola. E a primeira etapa de jogo encerrou-se com a equipe americana vencendo. Os torcedores luisgomenses pareciam não acreditar. Como podia uma equipe, até então desconhecida está tomando a vaga de uma das equipes mais vencedoras e tradicionais da competição e da região?

Mas era verdade! Só que na segunda etapa, aos 11 minutos, em um instante de desatenção de uma zaga que parecia até então intransponível, o Abacaxi empatou. Aí foi a torcida santanense que calou-se. Imediatamente a comissão técnica colocou outro atacante em campo - Beto, no lugar de Wagner (Boloto) e, instantes após, mais um homem ofensivo - Bruno, que substituiu o lateral Moisés. E o jogo permaneceu equilibrado, até que, aos 29 minutos, o meia Henrique... que fazia uma partidaça... acertou um chutaço... marcando um golaço! E o América passava a frente mais uma vez no placar. 10 minutos o separavam de uma inédita vaga para a segunda fase da Primo Fernandes. Contudo, o Abacaxi era forte, mostrava maturidade, em momento algum dava sinais de desespero, indo pra cima com tudo, porém, sempre de forma organizada. A estas alturas a equipe de Riacho de Santana defendia-se como podia, dando chutões para todos os lados e seguindo a velha mística de que "bola pro mato que o jogo é de campeonato". Só que faltando 03 minutos para o término do tempo regulamentar, mais uma vez, o sistema defensivo americano, pela segunda vez falhou e, novamente foi fatal. O jogador Carlinhos, logo ele, que havia marcado o primeiro gol; logo ele - o principal atacante da equipe "da fruta de casca dura", estava sozinho, na marca do pênalti, logo ali! Em um bate-rebate a bola sobrou para Carlinhos que, de costa para o gol, teve tempo de dominar, girar, bater, marcar, empatar, e tirar o América da competição. Que diante de tal situação não teve mais forças para reagir. E como poderia???

A equipe de Riacho de Santana via escapar por entre os dedos (do goleiro Sebastião) e entre os pés calçados em chuteiras, a chance de, pela primeira vez, passar de fase na Copa Primo Fernandes. E foi assim que terminou. 2 x 2, América fora e Abacaxi classificado, por sinal ao final do jogo os jogadores do time anfitrião comemoraram como se tivessem conquistado o título, sinal de que o treino não foi tão fácil como eles pensavam.

Aí, diante deste fato, nós, torcedores santanenses, nos perguntamos: O que faltou?
Raça?
Entrega?
De forma alguma! Ao contrário, pelo que vimos, todos os jogadores se doaram ao máximo ao jogo com uma raça poucas vezes vista em equipes santanenses.

Eu diria que faltou treino, para dar mais conjunto, compactação, unidade e mais fôlego aos jogadores. Sem falar que o América cometeu dois grandes pecados nesta competição - o de não vencer as equipes mais fracas do grupo.

Porém, pelo que apresentou nos últimos dois jogos, pelo que fez diante do Abacaxi, todos os jogadores merecer ser aplaudidos - e de pé - por quem é torcedor, por quem é santanense e por quem aprecia o futebol.

Parabéns pessoal! Esperamos voltar outras vezes trazendo boas notícias sobre vocês - Continuem em frente, não deixem a peteca cair, jamais!
Jandeilmo Cleidson